sábado, 3 de novembro de 2012

Pedra do Telegrafo

E mais uma vez, retorno a Barra de Guaratiba, mas desta vez não com o principal objetivo de fazer a trilha das Praias, mas sim de conhecer um novo local, um outro cume: Pedra do Telégrafo.





Iniciamos a trilha por uma ladeira muito íngreme o que já nos deixa bem cansados. Nesta subida encontramos com um dos moradores locais, que ao observar que estamos tirando fotos de várias flores (pois trilhar na primavera tem esse diferencial, várias flores linda pelo caminho), ele nos convida até a entrada de sua casa onde possui um pé de violetas completamente florido. Isso encanta a todos e muitas fotos são tiradas.




Após essa parada para fotos, voltamos para trilha. Esse inicio eu já conhecia, pois é o mesmo que fazemos para ir para a Praia do Meio, porém logo chegamos a uma bifurcação e o caminho inédito se inicia.



Logo de início, passamos por um bambuzal, que nos surpreende com seu colorido. A trilha segue muito tranquila e sempre bem fechada, o que nos protege do sol que estava bem forte. O grupo em um ritmo bom, aprecia cada detalhe que a natureza nos oferecia, até que chegamos a um mirante, onde paramos para tirar algumas fotos com as praias ao fundo e repor as energias com um lanchinho, pois estávamos a quase 1h de caminhada, mas por ser uma trilha sem muita dificuldade, acabamos não percebendo o desgaste.



Após essa parada, prosseguimos por mais algum tempo, cerca de 30min, e alcançamos o cume da Pedra, que é demarcado por uma bandeira branca. Deste ponto conseguimos ter uma visão de 360° de toda a praia lá em baixo, e ficamos admirando a paisagem, jogando conversa fora e tirando muitas fotografias.




Depois deste tempo no cume, não sei precisar quanto tempo ficamos lá, começamos a descida. Almoçamos uma comida deliciosa e iniciamos uma nova trilha. Assistimos o por do sol na Pedra da Tartaruga e ficamos admirando o luar (Lua Cheia) da Praia do Perigoso.





Enfim, esse dia com outras cinco pessoas que eu não conhecia, foi sensacional. E está ai a magia das montanhas, fazer com que pessoas que nunca se viram antes se tornem amigas, parecendo que se conhecem desde a infância.


domingo, 7 de outubro de 2012

Travessia Cobiçado x Ventania

Como descrever, estar nas montanhas, com amigos e com um visual belíssimo? Podemos resumir como a travessia Cobiçado x Ventania. Nosso objetivo era pernoitar no Cobiçado e no dia seguinte partir para o Ventania, por isso iniciamos a caminhada já no final da tarde.

Após três ônibus, chegamos ao inicio da trilha, já muito alto, e começamos a caminhada rumo ao topo. A caminhada de início é bem tranquila, passando por pastos e caminhos bem planos.


Após alguns minutos de caminhada nos deparamos com uma caminhonete azul abandonada, o que nos faz recordar da capa do DVD "Na natureza selvagem" (que por sinal é muito bom, rs), não resisto e tenho que tirar uma foto parecida com a do filme.




Continuando andando, paramos no primeiro, e único ponto de água deste primeiro dia de caminhada, enchemos nossas garrafas e levamos o suficiente para cozinharmos no camping.



E não podemos parar, pois a noite se aproxima, seguimos para o Cobiçado, mas a altitude e o falta de preparo físico, começa a pregar as suas pegadinhas, e com falta de ar começo a andar devagar e a diminuir o ritmo, e com isso a conclusão da caminhada se posterga, e a noite cai, porém nos surpreende com uma belíssima lua cheia que ilumina todo o caminho e a lanterna não se faz necessária.. A subida é por um caminho com muitas pedras e alguns trechos escorregadios, mas por fim vencemos.

Chegando ao cume do Cobiçado, montamos nossas barracas, com o único e exclusivo motivo de se abrigar do frio, e que frio, porém após tudo montado e organizado, uma pipoquinha desperta a fome e precisamos fazer a nossa janta.




O jantar foi bem servido: Arroz com fughi, linguiça frita, feijão, maionese de seleta de legumes e batata palha, e como o frio continua começamos a brincadeira de achar gravetos e troncos secos para fazermos uma fogueira, para espantar o frio.




O visual a noite foi incrível, dava para ver a cidade do Rio de Janeiro e de Petrópolis toda acessa e a lua cheia sobre nós, e para fechar a noite um chocolate quente, assim aproveito que estou bem quentinho e me enrolo no saco de dormir e finalmente durmo para recuperar as energias para o próximo dia.



A noite ventou muito, e o barulho do vento e das nossas louças voando, faz a imaginação ir longe, mas a noite acaba e um lindo nascer do Sol nos surpreende e começamos a preparar o café da manhã (a gente come muito, kk). Frutas, pão, requeijão e café no coador... Muito bom!! Ainda rolou um founde de chocolate.





Assim começamos a desmontar acampamento para partirmos e assim com mochilas nas costas iniciamos o segundo dia de caminhada, mas longo e mais difícil. Muito fechado e os galhos demonstram seu amor por nós a todo momento agarrando as cargueiras. Passamos por precipícios, escalaminhadas e trechos muito muito fechados.

Assinando livro no cume da Pedra do Diabo


Resolvemos aproveitar a proximidade e visitar a Pedra do Diabo, escondemos as mochilas no meio do mato e partimos somente de ataque e em pouco tempo já estamos no cume, assinamos o livro e partimos novamente para o fim dessa nossa aventura.

O abraço dos galhos até terminam, mas ai começa um trecho muito inclinado de descida, onde se não tomarmos cuidado, um tombo será fatal (descerá tudo rolando) e terminando esse trecho chegamos ao Ventania, onde temos que parar para um lanchinho e recuperar as energias.








A vaca no meio do caminho




Agora é só seguir descendo rumo ao asfalto, porém uma vaca surge em nosso caminho e não sai de forma nenhuma, fazemos barulhos, levantamos os braços, mas ela continua calmamente pastando e fechando a trilha. Mas por fim ela sede e começa a andar e vamos em fila indiana atrás dela.






Finalmente chegamos ao asfalto, observamos toda a panorâmica de toda a travessia e um sentimento de superação e dever cumprido toma conta de todos, então tomamos uma Coca gelada e partimos rumo a peregrinação dos ônibus novamente......





sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A volta para casa

É, eu sei, estava meio parado por aqui, mas infelizmente é que eu estava parado também. Fui obrigado a me afastar das montanhas devido a um deslocamento da patela e desgastes das cartilagens do joelho que me renderam quatro meses totalmente de repouso, a base de fisioterapia e tratamento a laser, para me recuperar e poder estar a ativa novamente.
Esse período de "férias" das montanhas foi difícil, pois olhar para elas e saber que não poderei ir é igual a dar um brinquedo a uma criança e toma-lo. Confesso que muitas vezes a vontade de largar tudo, por minha mochila nas costas e partir para um cume passou por minha cabeça, mas nestes momentos lembrava do Dr João Marcelo (que carinhosamente eu o chamo de Dr Carrasco, rs) que sempre me dizia: "Por favor Felipe, não faça essa loucura, logo logo você estará de volta".
Esse  "logo logo" na minha concepção foi "longo longo", mas eis que ele passou e em setembro uma notícia boa finalmente veio, as trilhas estão liberadas, porém com o auxilio do bastão de caminhada. No mesmo dia passei em uma loja de montanhismo e comprei meu bastão, e já marquei a trilha para o fim de semana seguinte.






Esse retorno, não poderia escolher lugar melhor, uma das trilhas mais bonitas e completas da cidade: Pedra da Gávea. As nove horas estavam enfrente ao famoso Bar do Osvaldo, e logo iniciamos a caminhada e decidimos fazer via Pico dos Quatro. Após darmos os nomes na guarita, iniciamos oficialmente a trilha, com atenção para não deixarmos passar a entrada do Pico dos Quatro.







Até que conseguimos identificar a entrada com facilidade e seguimos por uma trilha bem fechada, pois não é feita por muitas pessoas esse caminho, porém de fácil localização. Após cerca de uma hora de trilha nos deparamos com um paredão no meio da trilha e não conseguimos achar o caminho para nenhum dos lados, encontramos um outro grupo que também não conseguiu se localizar. Pensamos em desistir e retornar para fazermos a trilha original, porém quando estamos voltando encontramos um senhor (senão me engano o nome dele é Tom) que nos passa a correta orientação da trilha e assim conseguimos nos localizar e seguir adiante.

Após mais alguns minutos de caminhada, chegamos a Garganta do Céu, de onde temos uma visão privilegiada de São Conrado, aqui ficamos algum tempo descansando e tirando fotos,e partimos pois afinal só o cume interessa.

Vista da Garganta do Céu. Ao fundo Morro Dois Irmãos


Seguindo a trilha chega o momento de enfrentarmos os cabos de aço, que por sinal estão sofrendo bastante com o efeito do tempo sobre eles, são três etapas de cabo, que apesar de tudo vencemos facilmente.

Cabo de aço


Terminado os cabos seguimos mais um trecho de trilha até chegarmos a Pedra de São Conrado, onde ocorre mais um momento de descanso, lanche e fotos.




Partimos então para o cume da Pedra da Gávea, que possui um visual incrível, aqui descansamos bastante e recuperamos a energia, pois precisaríamos ainda retornar e enfrentar a temida carrasqueira, rs.
O retorno foi tranquilo, a pesar da carrasqueira estar fervendo e nós não conseguirmos apoiar as mãos na pedra direito, com a famosa parada na Praça da Bandeira, na fonte de água e já no finalzinho na cachoeira.
Esse dia com pessoas muito legais foi incrível!!! E o melhor sem o joelho doendo, rsrs

domingo, 29 de abril de 2012

Pedra do Sino!!! Show!

Pedra do Sino


Essa trilha foi muito aguardada e planejada com muita antecedência, pois iríamos realiza-la justamente no mês que abre a temporada de montanhismo, então a concorrência para vaga no Abrigo 4 foi grande.  Foram dois dias com pessoas incríveis, lugar maravilhoso e oportunidades de fazer novas amizades.

O sábado, para mim, se inicia cedo. Acordo as 3hs30min depois de apenas três horas de sono, porém o medo de pegar engarrafamento (pois estávamos em um feriado prolongado no Rio de Janeiro) e perder o ônibus me anima e parto junto com a minha cargueira rumo a Rodoviária. Não pego engarrafamento e chego muito cedo, onde tomo um café reforçado e aos poucos começa a chegar a galera.

No ônibus tento dormir mais um pouco, e recarregar as energias para aguentar a caminhada pesada que nos aguardava pela frente.

Chegando na entrada do parque fazemos toda as questões burocráticas e pegamos um táxi para vencermos mais três quilômetros até o local de inicio da trilha. Neste ponto todos se preparam pegam suas cargueiras e após o grupo estar todo reunido iniciamos a caminhada exatamente as 8hs47min.






Já no inicio podemos perceber a beleza encantadora do lugar. Neste trecho a trilha é bem marcada e em mata fechada, o dia estava nublado então não sofremos com o calor. O grupo logo se divide, de acordo com o ritmo de cada um, sigo no grupo com mais três (Denise, Nil e Ana), que a pesar de estarmos na frente fizemos em um ritmo bem moderado.


Após cerca de 40min de caminhada chegamos a primeira cachoeira, uma queda d'água maravilhosa, onde paramos para descansar e bater fotos. Seguimos nossa caminhada, agora rumo ao Clarão, onde seria nossa próxima parada, andamos bastante até que ele chegasse, e nesse ponto paramos um bom tempo, comemos, ligamos (tinha sinal, rs) e depois tomamos coragem para por as cargueiras nas costas e prosseguirmos andando. Nessa outra parte da trilha o visual muda completamente, a trilha deixa de ser tão fechada, o terreno deixa de ter tanta pedra e a caminhada fica ainda mais agradável. 



















Como o nosso grupo havia pegado uma grande distancia a frente dos demais, resolvemos aproveitar ainda mais e pegar uma bifurcação e seguir para a Pedra da Cruz. E foi muito válido essa "fugidinha", do cume da Pedra da Cruz conseguimos avistar outros cumes da Serra dos Órgão como por exemplo: Dedo de Deus, Escalavrados e Agulha do Diabo. Cume conquistado voltamos para a trilha do Sino, agora sem parar até chegar ao abrigo.

























Aproximadamente uma hora depois avistamos o telhado do abrigo, agora estamos perto e doidos para chegar. Chegando ao abrigo alguns componentes do grupo já haviam chegado e o cheirinho de comida ativa mais ainda a minha fome, e ai começa a jornada que me rendeu o apelido de "Taz", somente porque compartilhei da comida dos meus amigos, rs.




A noite cai e a chuva junto com ela, e os planos de fazer Pedra da Baleia vão por água a baixo, literalmente. Nos resta apenas ficarmos na varanda do alojamento jogando conversa fora, que por sinal foi muito legal, muitas risadas, muita comida pra mim e muita descontração.







O domingo começa cedo, com os preparativos para subirmos para o cume da Pedra do Sino, a intenção era ver o nascer do Sol, porém a mãe natureza não nos deu esse privilégio mas nos presenteou com um lindíssimo mar de nuvens que formavam um contraste inimaginável com as montanhas em volta. No cume o vento castigava, o frio também, mas a maravilha do visual era recompensador e dava vontade de ficar ali por muito e muito tempo, pena que temos que descer.






De volta ao alojamento tomamos café, preparamos a cargueira e iniciamos a descida. O tempo ameaçava chuva, e em alguns momentos pegamos uma chuva fininha, mas nada que atrapalhasse o nosso andamento. A descida foi em um ritmo bom e sem muitas paradas.

Terminando toda descida começa o dilema do táxi, porém ele é resolvido com uma carona na caminhonete do parque, que nos deixa na entrada do PARNASO, onde teríamos que pegar o busão para o centro de Teresópolis, porém um barzinho chama nossa atenção e vamos comemorar lá bebendo e comendo aipim com carne seca. E após isso descobrimos que podemos ir a pé mesmo para Teresópolis, onde compramos nossas passagens de volta e para aguardar o horário do ônibus uma parada estratégica na feirinha para comermos uma canjica deliciosa e nos abrigar da chuva, porque no final de tudo ela resolveu cair com vontade.





terça-feira, 17 de abril de 2012

Angra x Lídice

Feriado de Páscoa, o que fazer? Resolvo refazer a travessia Angra x Lídice, com o principal motivador: Na primeira vez que fiz esqueci a máquina fotográfica, e agora precisava registrar a beleza encantadora do Parque Nacional do Cunhambebe. Partimos no sábado bem cedo (as 6hs estávamos saindo de Nova Iguaçu) para enfrentar um dia inteiro de caminhada.







Essa travessia, possui todo um charme especial, pois se passa pelos trilhos do trem, que sobe zigue zagueando a serra, chegando a uma altitude máxima de 655m. Como a caminhada é pelos trilhos não sentimos tanto o desnível da subida, apenas quando paramos para montar o acampamento, percebemos o quanto estávamos mortos.

Iniciamos a caminha por volta das 9hs em Angra, a primeira dificuldade era localizar o inicio da via férrea, que mesmo pedindo ajuda aos moradores, eles não sabiam informar direito, mas no fim encontramos um grupo de senhores que nos auxiliam e ainda nos dão "toques" para que fiquemos espertos, pois nesta trilha há um certo histórico de assaltos.


Por fim, localizamos a linha do trem e logo em seguida o primeiro túnel, que possui 182 metros, e ao cruza-lo saímos em um pequeno vilarejo, que devido a estarmos um pouco assustados com as recomendações dos moradores, vamos correndo, sem muitas paradas e nem fotos.







O dia segue tranquilo, sem muito sol, cruzamos algumas pontes, riachos e após cerca de 7hs andando chegamos a antiga estação de Jussaral, onde montamos nosso acampamento. Chegamos com a chuva se preparando para cair, montamos as barracas rapidamente, porém tenho uma surpresa com a minha, as varetas arrebentaram e tivemos que dar um "jeitinho brasileiro" para conseguir. Tomamos banho, e almoçamos todos dentro da mesma barraca, esperando a chuva passar.


















Quando a chuva da um trégua, vamos "explorar" a região, pois tem algumas bifurcações que outras pequenas trilhas, andamos por essas trilhas, até que escutamos um barulho vindo da direção das nossas barracas, voltamos correndo para verificar o que era, porém não vimos nada. Neste momento já estamos mega cansados, resolvemos tirar um cochilo e acordar mais tarde para jantar.

Após recuperar as energias, jantamos, conversamos e curtimos a noite nublada e novamente voltamos a dormir (nenhum dos três havia dormido de sexta para sábado, então o sono acumulado era grande, rs), porém de madrugada a Lua cheia nos presenteia com um belíssimo espetáculo, iluminando toda a estação como se estivéssemos com as lanternas ligadas, aproveito esse momento para tirar algumas fotos e volto a dormir para se preparar para o segundo dia.


Lual na Estação de Jussaral


No segundo dia, levantamos bem cedo, preparamos o café e desmontamos acampamento e após um bom banho partimos. Esse dia a beleza da natureza é ainda mais encantadora, porém o sol castiga com sua força. Esse dia também foi o da contagem regressiva, pois tínhamos que pegar o ônibus as 18hs30 em Angra, então cada passo nosso foi cronometrado, estávamos fazendo no início 1km em 10min e depois caímos para 1km em 15min.

Em uma das pontes



O segundo dia também foi o dia dos sustos, encontramos uma cobra coral no meio do caminho, Vanderson caiu da ponte ficando preso entre os dormentes e Leandro cai na cachoeira, mas tudo sobre controle e rimos dessas situações depois.

Cobra trilheira




Também foi o dia mais puxado, andamos cerca de 10hs até concluir a travessia, na estação Alto da Serra, após o 15 túnel seguimos mais três quilômetros pela linha do trem e após isso resolvemos ir pela cidade, pois nossos pés já não aguentava mais andar pisando e pulando de dormente em dormente.

Mortos na estação Alto da Serra, e ainda faltavam 8km


Chegando em Lidice, tomamos um Coca-Cola gelada pegamos o busão e voltamos para Angra e vemos tudo o que nós subimos e andamos em 2 dias o busão fez em 1hs, faz parte e muito compensador ter vivido essa aventura.

Me prometi que não faço mais essa, mas da primeira vez disse a mesma coisa e depois de 1 ano eu voltei, será que Angra x Lidice me verá novamente


Informações da travessia:


Início ------ 20k ------> Estação Jussaral ----- 18k -----> Estação Alto da Serra ---- 8.5k ---->  Estação de Lídice (Total: 46.5 km)
Início ------ 20k ------> Estação Jussaral ----- 18k -----> Estação Alto da Serra -- 4.1k --> Bar/Escola -- 3.9 --> RJ-155 (Total: 46 km)

Túneis


   Primeiro Túnel: Túnel 1 de 182 metros;
   Segundo Túnel: Túnel 2 de 136 metros;
   Terceiro Túnel: Túnel 3 de 120 metros;
   Quarto Túnel: Túnel 4 de 74 metros;
   Quinto Túnel: Túnel 5 de 51 metros;
   Sexto Túnel: Túnel 6 de 63 metros;
   Sétimo Túnel: Túnel 7 de 66 metros;
   Oitavo Túnel: Túnel 8 de 89 metros;
   Nono Túnel: Túnel 9 de 62 metros;
   Décimo Túnel: Túnel 10 de 54 metros;
   Décimo Primeiro Túnel: Túnel 11 de 113.30 metros;
   Décimo Segundo Túnel: Túnel 12 de 120 metros;
   Décimo Terceiro Túnel: Só há as ruínas dele;
   Décimo Quarto Túnel: Só há as ruinas dele;
   Décimo Quinto Túnel: Túnel 15 de 212 metros;
   Décimo Sexto Túnel: Túnel 16 de 115 metros.