quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Travessia Vila Inhomirim x Petrópolis

Esse dia foi meio inesperado, pois fazendo algumas pesquisas na net, achei um site falando dessa travessia e logo me interessei em fazê-la. E aproveitando o meu período de folga, busquei todas as informações e parti rumo a mais essa aventura.






Achei que a melhor forma para ir seria de trem mesmo, visto que era meio de semana e com certeza o trânsito na Av. Brasil deveria estar com um congestionamento gigantesco. Porém mal sabia eu que a aventura já começaria no meio de transporte.







 Pego o trem em Queimados até São Cristóvão, onde faço a baldeação para Saracuruna, onde tenho que realizar mais uma baldeação para o ramal Vila Inhomirim, neste trecho o percurso não é eletrificado e a composição é puxada por uma locomotiva a diesel.





 

Após essa longa viagem, chego ao local do início da trilha, e com as orientações buscadas, logo consigo localizar o início do Caminho do Ouro, como também é conhecida essa travessia. Ela é toda feita de pedras coloniais e foi construídas em 1724 por escravos de Bernado Soares de Proença, rico fazendeiro da cidade, que trazia ouro de Minas Gerais até a cidade do Rio de Janeiro, passando antes por Magé.





A trilha segue por dentro da Mata Atlântica e é muito fechada, apenas em alguns momentos conseguimos visualizar as montanhas ao redor e encontramos algumas cachoeiras pelo caminho, que infelizmente, não estão tão limpas assim. Há muito lixo nas margens de pessoas sem consciência, fazendo um grande contrate negativo com a beleza local.


Tronco caído no meio da trilha



A trilha segue sempre sem muitas variações, por se tratar de uma estrada, não há grandes subidões e nem muitos obstáculos naturais, apenas as vezes uns troncos de árvores caídos para dar um pouco de emoção.








Após cruzar um matagal com matos com cerca de 2 metros de altura chego a pouco mais metade da travessia onde existe um pequeno riacho que tem que ser cruzado, não é um grande riacho, pois está perto da nascente, neste ponto paro para fazer um lanche, descanso um pouco e prossigo. A partir daí o calçamento praticamente desaparece, então sigo apenas por uma estreita trilha até chegar ao final da travessia, que durou 2hs30min. 





terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Circuito das Grutas, Morro Archer, Bico do Papagaio e Cocanha

Como não havia programado nada, neste último domingo (22/01) resolvi passar o dia na Floresta da Tijuca em busca de alguns cliques interessantes e de conhecer algumas trilhas que ainda não tinha feito. Cheguei na Floresta as 10hs45min e sai aproximadamente as 16hs, pois como estava sozinho e com intuito de fotografar não corri, fiz tudo na maior calma e analisando cada detalhe para poder registrar.




Já no início na trilha do Estudante e no caminho até o restaurante A Floresta consigo belos cliques. Várias flores e árvores são fotografadas, afirmando assim que por mais que façamos a trilha várias vezes ela ainda pode nos surpreender.







Inicio pelo Circuito das Grutas, nunca tinha feito essa trilha, estou com um mapa com as indicações, mas infelizmente o mapa não é muito fiel e em alguns momentos tenho que seguir os instintos, com isso até que consigo completar toda a trilha, porém não consigo localizar todas as grutas 

Interior da Gruta Belmiro








Após encarar as grutas, parto rumo ao Bom Retiro onde paro para descansar um pouco, bebo uma água, faço um lanche e decido ir ao Bico do Papagaio, nunca havia feito esse trajeto também. Essa trilha é bem constante e não muito puxada e nela conseguimos acesso a outros cumes, e lógico não resisto e vou a todos.





O primeiro a ser visitado é o cume do Morro do Archer, pois é a primeira bifurcação que encontro, e ao sair da trilha principal já inicia uma subida íngreme, porém curta, o visual la de cima não é tão espetacular então não me demora neste cume.


Do Morro do Archer parto para o Bico do Papagaio, a trilha continua bem tranquila e com muitos cliques no decorrer dela, encontro com um lagarto enorme, pena que não deu para fotografar pois ele passou muito rápido por mim, chego em um clareira onde para a esquerda segue para o Cocanha e para a direita Papagaio, pego o caminho da direita e ai sim começa um trecho com emoção, bem íngreme onde preciso usar as mão para conseguir subir. Do cume temos uma vista panorâmica de todo o parque e de alguns cumes. Visual incrível, onde mais uma vez paro para descansar beber água, lanchar e mais uns cliques.


Vista panorâmica do Cume do Bico do Papagaio



 Após cerca de 30 minutos no cume do Bico do Papagaio, inicio a descida e ao chegar a clareira que dá para o Cocanha vem a indecisão se parto para a base ou se subo mais esse cume, e claro a opção de subir vence, então parto para o meu último cume do dia. A subida também é um pouco íngreme, mas a parte final que é complicada, pois para estar no cume literalmente temos que subir em uma pedra usando técnicas de escaladas, e já devido ao cansaço não consigo de imediato, até que resolvo estudar o ambiente e descubro que existe uma maneira por trás de subir, meio que fazendo chaminé. Enfim no cume visualizo vários outros cumes: Papagaio, Pico da Tijuca, Pedra do Conde, Pedra Bonita, Pedra da Gávea e Corcovado.

Vista do Cume do Cocanha
Neste cume descanso, não havia ninguém nele, e quase fico sem água, minha garrafa escorrega e se não fosse o galho de uma árvore só teria água no final da trilha. Aprecio o visual e inicio a descida, na volta ainda mais alguns cliques e termino esse dia com a sensação de dever cumprido, valeu muito a pena não ter ficado em casa.







sábado, 21 de janeiro de 2012

Morro Irmão Maior


Agora com a implantação da UPP na comunidade do Vidigal surge um novo atrativo, para quem gosta de montanhismo, trilha para o Morro Dois Irmãos (Irmão Maior e Irmão Menor). E neste feriado resolvi me juntar a um grupo e trilheiros e explorar essa maravilha da nossa cidade.






A trilha já se inicia com com um visual deslumbrante da Praia do Leblon. O dia estava perfeito, com um sol lindo, que deu até para pegar um bronzeado, rs.









Partimos da praia rumo ao início da comunidade, onde precisamos subir até chegar no começo da trilha, e lógico que prefiro ir de moto táxi, onde a viagem terá mais emoção e dá para curtir muito mais o visual. Ao completarmos toda a subida, os policiais pedem para revistar algumas mochilas e conferir documentos de alguns moto taxistas, nada além do que o cumprimento do protocolo.



E por fim chegamos ao início da trilha, começa com uma subidinha um pouco puxada mas nada demais, que conseguimos vencer tranquilamente, até que chegamos ao primeiro mirante, onde visualizamos toda Rocinha e me impressiono com o tamanho e a imponência dessa comunidade.

Continuamos subindo, dessa vez a trilha já perde um pouco da inclinação e fica mais tranquila, até chegarmos a mais um platô, que era o nosso último ponto de parada antes do cume. Após descansarmos e batermos algumas fotos, prosseguimos agora com uma nova dificuldade: A trilha é totalmente aberta e ficamos completamente expostos ao sol.





Durante o último trecho de subida começamos a ver o resultado do incêndio da semana anterior (15/01/12), a vegetação totalmente destruída, muito triste essa parte.








Mas a recompensa enfim chega, do cume do Morro Irmão Maior, temos uma vista privilegiada da nossa Cidade Maravilhosa. Praia, Lagoa, Pedra da Gávea, Cristo Redentor, todo esse visual conseguimos ver lá de cima



Após descansarmos e apreciarmos as belezas do cume, iniciamos a descida, e ao terminar a trilha vamos a pé mesmo até um barzinho, onde fazemos o nosso pós, com pizza, água de coco e refrigerantes e claro muita diversão com todos, afinal esse grupo é show de bola. Inté as próximas aventuras......





sábado, 14 de janeiro de 2012

Pernoite Praias Selvagens



Um dia que tinha tudo para dar errado, deu super certo. Depois de uma semana de muita chuva e um início de sábado também chuvoso, o fim de semana surpreendeu positivamente. Nem todos que marcaram de ir compareceram, mas os que foram souberam aproveitar muito bem e curtir um visual maravilhoso, que só neste lugar tem. 

O nascer do sol, foi um outro espetáculo que a Mãe Natureza nos reservou, com isso o nosso domingo se iniciou, tomamos nosso café e partimos rumo a Pedra da Tartaruga, de onde temos uma visão panorâmica de todas as Praias que formam as Praias Selvagens. Ao retornarmos para o nosso acampamento, tomamos banho, comemos e nos preparamos para partir.

 E essa volta não seria tão simples assim, encontramos uma casa abandonada, que até parecia mal assombrada, nos perdemos e um lagarto nos seguiu durante toda a trilha, mas enfim conseguimos chegar inteiros na cidade e para brindar isso vamos a um restaurante a beira mar, pedimos uma Coca gelada e curtimos um por do sol maravilhoso.


Escalada Via CEPI - Face Oeste Pão de Açúcar.

No último feriado do dia das crianças não poderia ser diferente, escalei a Via CEPI na face Oeste do Pão de Açúcar. Não é bem uma escalada. No início um trecho com chapeletas onde ascendemos com o uso de estribos, e em seguida usamos cabos de aço para conseguir vencer a rocha. 
Ao chegarmos a montanha estava toda encoberta por nuvens, um pouco desanimador, mas durante a tarde o tempo foi abrindo e foi escalada sensacional, muito diferente das outras, exigiu bastante dos braços, mas valeu a pena.
E vamos ver qual será a próxima….



Trilha Morro da Urca.

Mais uma vez retorno a Urca, desta vez em nova missão: guiar um grupo na trilha até o Morro da Urca, mas como essa trilha é muito “fracolete” resolvo dar um pouco de emoção a esse domingo (que por sinal estava lindo) e antes de iniciarmos a subida, fazemos um percurso até o início do Costão (Não prosseguimos por questão de segurança, para fazer o Costão tem que estar encordado).
Nesse percuso sim há um pouco de emoção, com pessoas deixando até um pedaço de sim na trilha (de novo não entro em detalhe, o que acontece na trilha morre na trilha), mas a minha maior dificuldade foi covencer de que não era passeio romântico e separar um certo casalzinho, rsrs.


Mas a trilha foi muito boa, depois que fizemos com emoção até o Costão, fazer o Morro da Urca todos tiraram de letra e lá em cima posamos de turista com altas fotos!


Mas uma vez valeu a pena, grupo super animado e já prontos para outra! E vamo que vamo!!!

Caminhada na Floresta - Pedra Bonita

Dia maravilhoso, com um sol incrível e céu azulzinho e o melhor de tudo estar com amigos
A parte mais complicada é a longa caminhada pelo asfalto, caminho um pouco íngreme, mas que conseguimos vencer. A trilha em si não é pesada o que pega é o cansaço que bate depois de 1 hora de subida pela estrada.




Ao chegar ao cume, finalmente, peguei o visual aberto, onde podemos ver a Pedra da Gávea bem a nossa frente e as praias logo lá em baixo, e as pessoas mas corajosas pulando de asa delta na rampa de voo que tem no local.
Depois de uma hora descansando lá no cume e de muitas fotos tiradas iniciamos a descida, todos satisfeitos pela superação de ter conseguido vencer esse longa caminhada.


Escalada Via Gasparetto (4º IVsup) - Morro do Cantagalo

Essa escalada foi no Morro do Cantagalo, iríamos inicialmente fazer a via 22 de Outubro, porém ao chegar na base havia uma cordada descendo (do CEC também) e uma outra já aguardando para começar, então nossos planos mudaram, fizermos a via Gasparetto, uma via completamente diferente das demais que já fiz, e uma particularidade que põe mais emoção a escalada, as agarras soltam, antes de firmar o peso tem que verificar se realmente a agarra está firme.


A via é muito bem protegida no início, porém depois os grampos vão ficando mais espaçados até derrepente a via terminar sem menor aviso.
As partes mais tensas, para mim, são as horizontais, o psicológico pegou forte, lembrando da Travessia dos Olhos, o medo de cair e pendular foi muito grande, mas consegui superá-lo e fiz toda a via sem levar nenhum tombo.

Fazer o rapel também exigiu um cuidado diferente, pois como a via faz um ziguezague enorme tivemos que em alguns momentos costurar a corda durante o rapel para conseguirmos seguir a via sem pendular.
Essa via foi muito show!! Visual da Lagoa Rodrigo de Freitas incrível e dia com o tempo ótimo!


Rapel em ponte – Paulo de Frontin.



Esse rapel foi com um grupo novo. Grupo muito bom, pessoal superalto astral.
O lugar onde montamos o rapel é incrível, de uma beleza inigualável, a ponte tem uma estrutura toda de ferro e tem um grande diferencial: É a única de ferro em curva do mundo. O ponto negativo é que ela está precisando de uma restauração urgente, o que traria muito mais pessoas para a cidade que lucraria muito com o turismo de aventura, porém os próprios moradores falam que o prefeito não tem visão de crescimento, enfim resta aguardarmos governantes que tenham essa visão!

Fizemos o rapel com toda segurança e os guias (Tonny e Alex) o tempo todo preocupados com a segurança do grupo.

No final do dia já na estação de Japeri um por do Sol lindo, nem todos perceberam, mas as lentes da minha câmera registraram esse momento único que não se repetirá, pois cada por do sol tem sua magia particular. (Até rimou, rs)


Vamos aguardar onde será a próxima aventura!