A subida para a Pedra do Elefante se inicia na divisa de Niterói com Maricá, uma subida bem íngreme já no início, porém em trilha fechada, então pelo menos o sol não ajuda a desgastar as energias. Fazemos em ritmo bem leve, sem correria, admirando as belezas da natureza e respeitando as limitações de cada um.
Início da Subida a Pedra do Elefante |
Uma pausa para recuperar o fôlego |
Essa trilha possui algumas bifurcações que se não prestar atenção seguimos facilmente para o caminho errado, mas basta parar e analisar com calma que conseguimos visualizar alguma marcação que indicará o caminho correto a seguir.
Após um bom tempo de trilha (cerca de 1hs mais ou menos, esqueci de marcar o tempo, rs) chegamos a parte de escalaminhada, a parte mais puxada, pois a subida continua bem íngreme e proteção das árvores contra o sol acaba. Após um primeiro estirão de escalaminhada chegamos a um platô de onde temos a vista do Costão, descansamos ali, fazemos um lanchinho e prosseguimos para um último trecho de escalaminhada.
Vista panorâmica do platô |
Finalmente chegamos ao cume, vista incrível da cidade de Maricá, o tempo ótimo e muito sol, o que impede a nossa permanência por muito tempo. Recuperamos as forças, e após uns 30min descansando iniciamos a descida, pois ainda tínhamos que fazer o Costão.
Cume Pedra do Elefante |
Como a trilha do Costão e totalmente exposta ao Sol o casal que estava conosco resolve não ir, então apenas eu e Marcos iniciamos essa outra trilha, lógico que depois de um belo e reforçado lanche e renovação do nosso estoque de água (que por sinal bebemos muita água e durante o caminho não tem ponto para pegar mais).
Antes de iniciarmos a subida, damos uma esticada até a Enseada do Bananal, local onde estava havendo prática de rapel e algumas cordadas escalando, não ficamos muito tempo pois os profissionais (?) que ofereciam a prática de rapel não foram muitos simpáticos com a nossa chegada, e para manter o clima legal e continuarmos curtindo resolvemos voltar e cumprir o nosso objetivo que era o Costão.
Nessa volta o Marcos sente o músculo da perna e concluir a trilha já fica mais complicado, também encontramos duas pessoas perdidas, Wilian e Paulo, que haviam pegado uma bifurcação e feito a trilha que está interditada devido a desmoronamentos por causa das chuvas, eles se unem a nós e voltamos para a bifurcação onde se incia a trilha do Costão.
Neste ponto Marcos e Paulo ficam nos aguardando e eu subo o Costão com o Wilian, outra subida muito íngreme, totalmente exposta ao sol e só com escalaminhada, porém ela é rápida e mais uma vez o visual é recompensador, tiramos algumas fotos, admiramos a paisagem e descemos.
Cume costão |
E para terminar o dia um tibum na praia e água de coco, afinal depois dessa maratona, isso é muito merecido! E já no busão retornando um belíssimo por do Sol.