Após três ônibus, chegamos ao inicio da trilha, já muito alto, e começamos a caminhada rumo ao topo. A caminhada de início é bem tranquila, passando por pastos e caminhos bem planos.
Após alguns minutos de caminhada nos deparamos com uma caminhonete azul abandonada, o que nos faz recordar da capa do DVD "Na natureza selvagem" (que por sinal é muito bom, rs), não resisto e tenho que tirar uma foto parecida com a do filme.
Continuando andando, paramos no primeiro, e único ponto de água deste primeiro dia de caminhada, enchemos nossas garrafas e levamos o suficiente para cozinharmos no camping.
E não podemos parar, pois a noite se aproxima, seguimos para o Cobiçado, mas a altitude e o falta de preparo físico, começa a pregar as suas pegadinhas, e com falta de ar começo a andar devagar e a diminuir o ritmo, e com isso a conclusão da caminhada se posterga, e a noite cai, porém nos surpreende com uma belíssima lua cheia que ilumina todo o caminho e a lanterna não se faz necessária.. A subida é por um caminho com muitas pedras e alguns trechos escorregadios, mas por fim vencemos.
Chegando ao cume do Cobiçado, montamos nossas barracas, com o único e exclusivo motivo de se abrigar do frio, e que frio, porém após tudo montado e organizado, uma pipoquinha desperta a fome e precisamos fazer a nossa janta.
O jantar foi bem servido: Arroz com fughi, linguiça frita, feijão, maionese de seleta de legumes e batata palha, e como o frio continua começamos a brincadeira de achar gravetos e troncos secos para fazermos uma fogueira, para espantar o frio.
O visual a noite foi incrível, dava para ver a cidade do Rio de Janeiro e de Petrópolis toda acessa e a lua cheia sobre nós, e para fechar a noite um chocolate quente, assim aproveito que estou bem quentinho e me enrolo no saco de dormir e finalmente durmo para recuperar as energias para o próximo dia.
A noite ventou muito, e o barulho do vento e das nossas louças voando, faz a imaginação ir longe, mas a noite acaba e um lindo nascer do Sol nos surpreende e começamos a preparar o café da manhã (a gente come muito, kk). Frutas, pão, requeijão e café no coador... Muito bom!! Ainda rolou um founde de chocolate.
Assim começamos a desmontar acampamento para partirmos e assim com mochilas nas costas iniciamos o segundo dia de caminhada, mas longo e mais difícil. Muito fechado e os galhos demonstram seu amor por nós a todo momento agarrando as cargueiras. Passamos por precipícios, escalaminhadas e trechos muito muito fechados.
Assinando livro no cume da Pedra do Diabo |
Resolvemos aproveitar a proximidade e visitar a Pedra do Diabo, escondemos as mochilas no meio do mato e partimos somente de ataque e em pouco tempo já estamos no cume, assinamos o livro e partimos novamente para o fim dessa nossa aventura.
O abraço dos galhos até terminam, mas ai começa um trecho muito inclinado de descida, onde se não tomarmos cuidado, um tombo será fatal (descerá tudo rolando) e terminando esse trecho chegamos ao Ventania, onde temos que parar para um lanchinho e recuperar as energias.
A vaca no meio do caminho |
Agora é só seguir descendo rumo ao asfalto, porém uma vaca surge em nosso caminho e não sai de forma nenhuma, fazemos barulhos, levantamos os braços, mas ela continua calmamente pastando e fechando a trilha. Mas por fim ela sede e começa a andar e vamos em fila indiana atrás dela.
Finalmente chegamos ao asfalto, observamos toda a panorâmica de toda a travessia e um sentimento de superação e dever cumprido toma conta de todos, então tomamos uma Coca gelada e partimos rumo a peregrinação dos ônibus novamente......
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